Conquistar o sorriso harmônico é uma meta possível para quem cuida da saúde bucal todos os dias. Mas a falta de cuidados com a dentição pode levar a disfunções orais, que desgastam a estrutura dentária e colocam o funcionamento do organismo em risco. Pensando nisso, este artigo explica o que é restauração em amálgama e por que esse procedimento deixou de ser recomendado aos pacientes na atualidade.
Além disso, o post mostra como funciona a restauração de amálgama e por que ela se difere da restauração de resina. Por fim, você entende o que considerar na troca de procedimentos odontológicos à base dessa liga metálica. Tem curiosidade sobre o tema? Continue a leitura e aprenda mais sobre isso!
O que é amálgama, qual é a composição e quais são as aplicações na Odontologia?
Na química, amálgama é o nome que se dá a uma liga metálica formada a partir da reação do mercúrio com outros metais, guardadas as exceções com o ferro e a platina, que não fazem liga com o mercúrio. Na Odontologia, especialmente, a aplicação desse componente químico foi muito presente em restaurações dentárias, devido ao custo-benefício e à resistência desse material aos danos externos na dentição.
Desde 2019, porém, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária orienta os consultórios odontológicos a não usarem amálgama em procedimentos bucais, uma vez que a fabricação, a distribuição e a comercialização de materiais com mercúrio, componente-base da amálgama, estão proibidas no país.
O motivo para a restrição se deve à possibilidade de a exposição contínua ao mercúrio fazer mal para o organismo, levando a quadros clínicos de bronquite, fibrose pulmonar (doença que compromete a superfície dos tecidos pulmonares), intoxicação e danos no sistema nervoso.
Como funcionam as restaurações de amálgama?
A restauração dentária com amálgama era um tratamento bastante indicado para pacientes com danos na parte interna do dente, geralmente, em decorrência da falta de higiene bucal, o que leva à proliferação de bactérias na região e, em seguida, cria um ambiente perfeito para a ocorrência de cáries.
Nesse procedimento, o paciente passa inicialmente por uma limpeza da cavidade bucal. Depois, o dentista faz a higienização da região comprometida do dente, removendo a parte deteriorada e restaurando a dentição com a liga metálica, que protege o esmalte dentário e possibilita a reabilitação oral.
Quais são as diferenças entre restauração de amálgama e de resina?
A restauração dentária pode ser feita com vários materiais, como a liga de amálgama, atualmente proibida no país, e a resina acrílica. Em comparação, esses dois materiais têm bastante resistência a impactos externos na dentição, mas a amálgama é caracterizada pela coloração escura no sorriso, que se deve à presença de mercúrio em sua composição.
Por outro lado, a resina usada em restaurações dentárias consegue restabelecer as funções do sorriso sem comprometer a estética dental, uma vez que apresenta uma coloração bastante semelhante àquela do dente natural.
O que considerar para fazer a troca da restauração de amálgama?
Muitos pacientes têm esta mesma dúvida: o que considerar ao fazer a troca da restauração de amálgama? Se esse é o seu caso, considere que a alta exposição ao mercúrio presente nesse tipo de procedimento pode comprometer a sua saúde em longo prazo.
Para resolver o problema, consulte-se com um dentista de confiança e peça uma avaliação profissional a respeito do caso. É importante saber, porém, que tratamentos de restauração dentária feitos com materiais seguros, a exemplo da resina, são bastante duráveis e têm ótimo custo-benefício para o paciente.
Neste post, você viu o que é e como a amálgama foi usada em clínicas odontológicas para o tratamento de restauração dentária. No entanto, seguindo a regulação sanitária válida nacionalmente, o procedimento está proibido no Brasil desde 2019, uma vez que o mercúrio presente naquela liga pode comprometer a saúde dos pacientes.
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